Após a bem-sucedida compra do Instagram, o Facebook estaria mirando sua próxima aquisição no popular serviço de mensagens, o whatsapp web, conforme relatos do site de notícias TechCrunch.
A estratégia do Facebook faz todo sentido, uma vez que, após atingir a marca de um bilhão de usuários, a rede social declarou que almeja conquistar o “próximo bilhão de usuários” por meio de dispositivos móveis.
O WhatsApp se alinha perfeitamente com o foco do Facebook em mercados emergentes, já que o aplicativo de mensagens possui usuários em mais de cem países e abrange 750 redes móveis, sendo compatível com plataformas como iOS, Android, BlackBerry, Nokia S40, Symbian e Windows Phone.
O crescimento extraordinário do WhatsApp é evidente. Em outubro de 2011, a empresa anunciou que estava processando um bilhão de mensagens por dia, e esse número aumentou para impressionantes 10 bilhões em agosto do mesmo ano.
É importante ressaltar que os modelos de arrecadação de fundos das duas empresas são distintos. Enquanto o WhatsApp é um aplicativo pago (com gratuidade no primeiro ano para usuários do Android), o Facebook depende principalmente da publicidade para gerar receita.
A possível aquisição do WhatsApp pelo Facebook levanta questões, já que o modelo de negócios da rede social se expandiria para incluir um serviço pago, isento de anúncios. O cofundador do WhatsApp, Jan Koum, expressou anteriormente sua aversão à publicidade em smartphones, considerando-a uma “interrupção da estética” e um “insulto à inteligência”, o que torna a possível aquisição surpreendente.
Embora não tenham sido divulgados detalhes sobre valores ou o status das negociações, a circulação do rumor certamente resultará em novas informações sobre a potencial transação entre as duas empresas.